Dos nossos íntimos de fusão,
Entregamos no interior,
A veia que sente, dor,
Como quem entra em sabor,Olhos nos olhos,
De tanto o desejar,
Como gume afiado,
Neste grito de vontade,Saltando dos lábios,
O voo que aterra em teu corpo,
Onde há cristais e silêncios,
Que cá dentro estremecem,Como quem toca de passagem,
Neste céu desta hora,Nesta nuvem deste segundo,
Porque é no fundo,Que estou dentro do meu tempo
.
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