4.12.07

Ut pictura poesis


Na noite,
Perde-se o tempo,
Onde os amantes não têm mãos que cheguem,
Ele é o teu mapa,
o_Tempo,
Onde somos muitos,
Na ponte desta alma,
Que explode no interior d´o_Sonho.
Todos temos um fundo,
Concreto e atlântico,
Onde cada um faz o pensamento,
E noutro eu esquecido,
Tornamo-nos fragmentação,
E assim repartidos paramos,
Como se nada fosse este Mundo,
Empurrados pelo vento,
Descobrindo o saber do sabor,
No aconchego destas nuvens.
E se não te perdia,
Perdia-me ao encontrar-te,
Nesse lugar,
Longe ao respirar,
Sustentando a boca,
Com a brisa que expiras,
Desse nada,
Dando-me tudo.
E eu assim,
Sem nunca me ter visto,
No sonho que parte com a manhã,
Mas é aqui que os teus olhos me dizem,
Sim,
Os-teus-olhos-me-dizem,
Que sonhar não é recordar,
E é sobre estas nuvens que escrevo,
Que o_Sonho,
É o teu olhar
.

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