8.1.09


Sou alguém que te olha de longe,
E quem me dera que fosses sempre os meus olhos,
E que tu sejas,
Quem pede que eles não se fechem,
Para que eles possam cair,
Onde os sorrisos explodem,
E nessa boca, o horizonte.
Sabias?
Sabes,
Eu quero que saibas,
Quero que sintas,
Sentir,
Como a faca, a carne e o sangue,
E o sol,
Numa folha de papel,
E mais palavras para eu escrever-te,
E um hífen,
Daqueles que separam para juntar,
Um verbo e tu,
Conjugado no presente,
Porque só vivemos hoje,
Lá no cimo,
Onde os ramos das árvores ainda existem,
Onde sei que me esperas,
E onde sabes que aguardo-te,
Amor-sempre.

Um comentário:

PL disse...

"Sou alguém que te olha de longe,
E quem me dera que fosses sempre os meus olhos"...


E quem me dera que olhasses de perto e eu fosse sempre os teus olhos.