2.3.12

Quando tudo acaba,
resta o silêncio, resta a poesia:

Um dia,
como o amor escrito
no livro da tua pele,
ancorarei esta solidão
entre os dedos destas mãos,
e chorarei,
chorarei do chão
para que o céu sinta,
oAmor
de onde nunca saí,
por_que bebo-te em todas as sedes
e ardes-me por dentro,
sempre,
por_que esta saudade
és Tu,
e só aqui me doem
estas palavras,
escritas deste fundo,
a fogo,
de lábios a lábios,
na ponta destes dedos.
oMortegrafia: Ron Coulter

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